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A Estafilectomia ou Redução do Palato Para Tratar Problemas Respiratórios em Cães e Gatos

A estafilectomia, ou redução do palato, em cães e gatos é um dos procedimentos que pode oferecer uma melhor qualidade de vida ao seu filho de quatro patas que sofre de problemas respiratórios.

O crânio de um animal mesocefálico é o de raças como poodle, e yorkshire, cocker spaniel ou os gatos siameses, os gatos SRD de uma maneira geral, os de pelo curto. São crânios que têm uma proporcionalidade. 

Já o crânio braquicefálico é um pouco achatado. Há uma compressão das estruturas presentes dentro da cavidade nasal. 

Isso gera um conflito, um excesso de tecidos, e dificulta a respiração. Isso acontece nos pugs, nos bulldogs, boxer e na raça persa, por exemplo. Todas as raças que têm o focinho mais achatado vão ter esse tipo de problema respiratório.

Dentro da cavidade oral, dentro da boca, nos tecidos moles, há um alongamento do palato. Ele é muito grande nessas raças e se estende até a passagem da traqueia, ou seja da epiglote, o que dificulta a respiração.

A técnica em cirurgia para tentar dar um conforto, uma respiração melhor a esses cães ou gatos persas inclui a redução do palato ou a estafilectomia. Nada mais é do que a técnica de redução do excesso de palato mole que está exatamente obstruindo a passagem do ar nesses animais braquicefálicos.

Durante o procedimento, o pet fica dormindo, anestesiado, enquanto se utiliza um tubo. Por isso, é necessária a anestesia geral para segurança e conforto do seu animal.

O excesso do palato obstrui e veda as estruturas pelas quais o ar passaria normalmente. Consequentemente, o ar passa com dificuldade.

Além da dificuldade da passagem do ar, é causada uma vibração que leva exatamente a sons de roncos, engasgos e excesso de saliva. Além de dificultar a passagem do ar, pode até mesmo resultar em pneumonia, já que esse excesso de tecido pode obstruir o fechamento correto da epiglote. 

Quando se levanta o excesso de tecido para cima, pode-se visualizar a estrutura da epiglote.

Durante o procedimento, é mensurado e fixado o excesso de tecido, de preferência com fios de sutura, para facilitar uma recuperação no pós-operatório. Em seguida, é feita uma marcação delimitando exatamente o excesso de tecido que precisa ser removido. 

Após a remoção total, pode-se ver a estrutura da laringe, a epiglote e o cão ou gato persa respira com muito mais conforto. Dessa forma, ele tem um aporte de oxigênio maior indo para o pulmão. 

Além disso, o excesso de tecido não vai mais prejudicar o fechamento da epiglote, favorecendo que o seu animal não engasgue ou não tenha algum tipo de complicação durante a alimentação, 

Essa solução pode ser atingida com sutura ou com o laser. Independente das situações,o ideal é que a gente use, caso em sutura, um fio absorvível. 

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